Rota ESPORO pelo território de Figueiró dos Vinhos.

Estando previamente prevista para Julho, mas adiada face à situação de contingência imposta a esta região, chega agora a oportunidade do (re)conhecimento da Rota ESPORO pelo território de Figueiró dos Vinhos.

Esta apresenta-se como o resultado do trabalho realizado ao longo de 9 meses por uma dezena de artistas nacionais e internacionais - João Louro, Maria Ana Vasco Costa, Bosoletti, NeSpoon, ±MaisMenos±, Pedro Gramaxo, Ruído, Tiago Francez, Sawu e Colectivo Til – que, de acordo com as suas preocupações, abordagens conceptuais e com a sua estética, desenvolveram 12 intervenções / instalações site specific, em diversos formatos, medias e temporalidades, nesses lugares singulares onde a natureza prevalece.
 
Este novo momento de celebração vem acompanhado por outras acções:

_ a estreia do filme documental "ESPORO" da autoria da realizadora Mariana Vasconcelos, que regista todos os passos desta valorização, deste despertar do território através da arte, que é a missão singular deste projeto. O que ela nos apresenta em "ESPORO", o filme documental que agora se apresenta, vai muito além dos 9 meses de trabalho intenso por este território semente. Mariana oferece a sua constante procura e transmissão de um sentido de identidade visual singular a este projeto e aos temas e reflexões que levanta, uma característica do seu singular trabalho, que procura sempre criar conteúdos que alertem para preocupações sociais, políticas e ambientais. Todas estas, dimensões que inevitavelmente se encontram e debatem pelo ESPORO.

_ o lançamento do livro "ESPORO | Disseminação Cultural e Artística" que se assume como o documento que condensa todas as ações que se desenvolveram ao longo dos 9 intensos meses de trabalho de construção do ESPORO. Uma construção sonhada, desenhada e concretizada como alavanca para a (re)descoberta destes territórios, das suas (novas) identidades e constituir-se como uma marca de referência para esta região do Pinhal Interior. Uma marca que se concretiza ao traçar uma nova rota em zonas de natureza, através de práticas artísticas na área das artes plásticas, artes visuais, artes performativas e música, e que em conjunto com ações de mapeamento, mediação, capacitação, envolvimento das comunidades e cultura popular, criaram um diálogo singular, de enorme proximidade e igualmente desafiador, aspeto essencial na procura de novos olhares. Este livro é também um novo olhar ou uma coletânea de olhares, dos promotores, da organização, dos artistas que nos acompanharam ao longo destes 9 meses e, não menos importantes, o olhar de cada uma das pessoas, residentes ou visitantes, que se juntaram a nós nesta permanente e sempre inacabada descoberta.